Primeiro de tudo: Chichén Itzá é um complexo arqueológico onde foi uma grande cidade pré-colombiana construída pela civilização maia no final do período clássico no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.

Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais visitados no México, é nesta zona que se encontra a famosa Pirâmide de Kukulcán. É de impressionar a energia do lugar e principalmente a história e conservação da pirâmide.

A construção da pirâmide também conhecido como El Castilho demonstra o forte conhecimento arquitetônico, de geometria e astronomia do povo maia. Duas vezes por ano, nos equinócio de primavera e outono (20/21 de março e 21/22 de setembro) a incidência da luz do sol sobre as escadas da pirâmide forma o corpo de uma serpente, que significa a visita de Kukulcán, a serpente plumada.

Pirâmide de Kukulcán

Toda essa história e mais detalhes interessantes são apresentados quando fazemos uma visita guiada ao local, o que recomendo pois nos explicam como funcionavam as cidades, explicam sobre o processo de construção, histórias e cultura dessa antiga civilização.

Um das curiosidade apresentadas é que se você bater palmas diante da escada, vai ouvir um som muito semelhante ao produzido por uma ave da região, o Quetzal. Ave está muito cultuada pelos maias.

Outro ponto interessante da visita é o local onde acontecia jogos com bola. Sabe-se que as bolas eram muito pesadas e o jogo era feito com o quadril, que deviam ser utilizadas para arremessar a bolas em aros que ficavam no alto. Também havia lugar para a nobreza assistir e o jogo valia a vida do jogador.

Juego de Pelotas - Campo onde aconteciam os jogos

Caminhando pela zona arqueológica vamos passar pelo Tzompantli. Este é o monumento que dá o mais claro testemunho da prática do sacrifício humano, realizado com fins religioso-militares, pelos governantes de Chichén Itzá. A estrutura é uma grande plataforma cujo detalhe mais notável é a colocação dos crânios na decoração em baixo-relevo que dá à estrutura o seu nome: Plataforma dos Crânios. A base é sustentada por três pinturas decoradas com caveiras e divididas por molduras. Fonte:https://www.chichenitza.com/pt/tzompantli

Tzompantli

Outra parada que me encantou muito foi o Templo dos Guerreiros. É uma mega estrutura, e pelo que os guias nos passaram, uma das mais importantes.

Templo dos Guerreiros

Ao longo da visita vamos aprendendo e conhecendo a história dessa antiga civilização e repito o quão impressionada fiquei com as "skillls" de engenharia e arquitetura que eles tinham.

Chichén Itzá está aberto todos os dias, de segunda a domingo, das 8h00. M. Às 5 p. M., a última entrada é às 16h. Vale a pena ler um pouco no site/blog do sítio arqueológico antes da visita.

Dica extra: Muito protetor solar, chapéu, roupas e sapatos confortáveis e muita água. É um lugar que faz muito calor.

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