A psicologia positiva é um movimento/ “ciência” que mostra a felicidade como o objetivo máximo do indivíduo, e que para atingi-la é necessário apenas explorar ao máximo nossos potenciais, ou seja, dependemos exclusivamente de nós mesmos e de nossa força de vontade
Durante todo o livro os autores questionam a constante preocupação em corrigir defeitos psicológicos e conquistarem um aprimoramento pessoal nessa busca da felicidade e criticam todo o cenário mercadológico criado em torno desse fetiche global.
Cita também o surgimento de diversos serviços como: coaching, livros de autoajuda, terapias positivas e até aplicativos que movimentam um mercado bilionário que ao fim vão transformar as pessoas em indivíduos ansiosos, frustrados, obsessivos com autocritica e incapazes de se conformar com situações negativas, derrotas ou qualquer momento de sofrimento em seu dia a dia.
Um ponto interessante do livro para mim é quando os autores explicam o quanto essa ideia de busca da felicidade negligencia todo o contexto social do indivíduo, cultura, saúde e bem-estar e foca apenas na força de vontade necessária para atingir a meta “felicidade”.
Outra abordagem interessante está no peso das mídias e redes sociais onde temos a obrigação de parecer felizes o tempo todo a todo custo;
Por fim, as teorias apresentadas são muito embasadas e cheias de referencial bibliográfico o que dá muita credibilidade no que está proposto. Por outro lado, acaba se tornando o pouco repetitivo e a leitura perde um pouco a fluidez, na minha opinião.
Conheci esse livro através do clube Circuito Ubu da Ubu Editora. Não conhecia os autores, mas já havia ouvido falar sobre a psicologia positiva.
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